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Mensagem do Blog Povo Ameríndio para o Dia do Índio de 2009

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"Mas agora ele só tem o 19 de Abril..."

Muito se fala sobre o passado, especialmente sobre o extermínio dos índios norte-americanos. E o presente, e os índios brasileiros? Este vídeo de 3min e 43s apresenta uma visão forte sobre o assunto.

Essa é uma homenagem do Blog Povo Ameríndio a todos aqueles que são nativos das américas ou seus descendentes.

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segunda-feira, 30 de março de 2009

Atriz acusa Sarah Palin de apoiar extermínio de lobos no Alasca

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u500468.shtml

A atriz de Hollywood Ashley Judd acusou a governadora do Alasca, Sarah Palin, de apoiar o extermíno de 800 lobos no Alasca, segundo reportagem divulgada neste sábado pelo jornal "El País". Em um vídeo divulgado no You Tube, Ashley pede o fim da caça aos animais.

Reprodução

A governadora republicana Sarah Palin defende caça de lobos no Alasca
"Está na hora de deter Sarah Palin essa selvageria absurda. A governadora quer que esse crime horrendo continue", denuncia a atriz no vídeo. De acordo com a publicação, em 2007, Palin implantou um programa de recompensas no país onde oferece US$ 150 por cada animal abatido. Desde então, 800 lobos foram mortos.





O objetivo da medida seria combater a reprodução em larga escala dos animais que estariam colocando em risco a vida dos moradores. Na campanha encabeçada pela atriz, ativistas tentam pressionar o Congresso dos Estados Unidos para pedir que a lei seja banida mediante uma determinação federal.

"A caça era ilegal no Alasca até 1984. Para os ecologistas, Palin será marcada como a governadora que quis caçar os lobos", informa o jornal. Por meio de um comunicado, a republicana se defendeu das críticas e disse ser vítima de um grupo radical e extremista que manipula a realidade dos programas de controle de fauna do Alasca.

"A alimentação e a vida cultural da população do Alasca depende da nossa fauna e nós não podemos permitir que os depredadores coloquem em risco a vida dos moradores", disse a governadora. Em resposta ao vídeo da atriz, Palin negou que a prática de caçar seja uma prática partidária.

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Visite o website da campanha: http://www.eyeonpalin.org/
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quarta-feira, 25 de março de 2009

Yeha-Noha

Yeha-Noha é uma canção tradicional dos índios da tribo Navajo. Interpretada pelo grupo indígena norte-americano, Sacred Spirit, ela é cantada durante o inverno enquanto os animais estão dormindo. A voz que se escuta é de um respeitado "velho" Navajo de Chinle (Arizona - EUA), Kee Chee Jake.

O significado de "Yeha-Noha" é "desejo de felicidade e prosperidade".



"Os navajos são uma tribo nativa americana da família lingüística Athapaskan (idioma navajo) e da área cultural Sudoeste. Originalmente, imigraram das áreas do norte e durante o século XVI tornaram-se um povo pastor e caçador."

"A tribo vive numa reserva no nordeste do Arizona e continua em partes do Novo México e Utah. É a maior reserva indígena dos Estados Unidos, estendendo-se por uma enorme área que vai desde Grants no Novo México, até o Grand Canyon, no Arizona; de Holbrook, no centro do Arizona até o Rio San Juan, já no Colorado, inclui Monument Valley, parte do Deserto Pintado e parte da Floresta Petrificada."

"De acordo com o Censo de 1990, o total de índios Navajos era de 220 mil, vivendo em 6milhões de hectares, com um produto interno bruto estimado em 50 milhões de dólares."

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Navajos

Não índios terão prazo até 30 de abril para deixar a Raposa Serra do Sol, define STF

FONTE: GLOBO.COM ( http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1057940-5598,00-NAO+INDIOS+TERAO+PRAZO+ATE+DE+ABRIL+PARA+DEIXAR+A+RAPOSA+SERRA+DO+SOL+DEFIN.html
)

COMENTÁRIO DO EDITOR DO BLOG: Entenda o conflito de Raposa Serra do Sol na página da Globo.com. Ao final da notícia, existe uma animação muito esclarecedora.

Prazo foi concedido para que produtores retirem equipamentos e gado.
Ayres Britto tomou a decisão após reunião com o ministro Tarso Genro.

Diego Abreu, do G1

O ministro Carlos Ayres Britto, relator do processo da Raposa Serra do Sol no Supremo Tribunal Federal (STF), fixou que os não índios terão prazo até o dia 30 de abril para desocupar a reserva, localizada em Roraima. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (25), após reunião de Britto com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e representantes de instituições que participarão da desocupação.



O Supremo concluiu na última quinta-feira (19) por 10 votos a 1 o julgamento que definiu a demarcação contínua da reserva e determinou a imediata retirada dos não índios da área.

“A desocupação já começou. A decisão do Supremo é definitiva, então não há como contemporizar. Admitimos, porém, que os ocupantes atuais da área precisam de um tempo para remover equipamentos e desocupar o próprio gado que existe na região, são milhares de cabeça”, afirmou Ayres Britto, após o encontro. “Esse tempo não pode ultrapassar em nenhuma hipótese o mês de abril. É um tempo mais que suficiente”, completou o ministro.

Durante o encontro desta manhã, Tarso Genro apresentou um plano de segurança, com planejamento de retirada pacífica da área. Ayres Britto ainda aguarda um laudo ambiental sobre a reserva indígena, a ser entregue pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e também espera da Fundação Nacional do Índio (Funai) um plano de reassentamento dos produtores rurais que ocupam a Raposa Serra do Sol.

O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, o vice-procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, e o presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, Jirair Aram Meguerian, também participaram da reunião. Meguerian esteve no encontro, uma vez que o TRF foi designado pelo Supremo como o órgão responsável pelo cumprimento da ordem de desocupação da reserva.

Segurança

Segundo Ayres Britto, a Polícia Federal e a Força Nacional estarão presentes em Roraima “para garantir uma desocupação pacífica, prestar eventual auxílio e evitar desentendimento”. No entanto, ele destacou que as forças só deverão ser usadas caso os não índios não deixem a reserva "voluntariamente". O efetivo que será usado em uma eventual operação de retirada ficará a cargo do ministro da Justiça, que saiu da reunião desta manhã sem dar entrevista.

O advogado-geral da União afirmou que muitos do arrozeiros que habitavam a reserva já se retiraram do local. Segundo ele, os que ainda permanecem serão notificados para se retirarem de forma voluntária. “Da parte do governo, faremos de tudo para que essa desocupação seja feita voluntariamente. O que se quer é evitar o uso da força”, garantiu Toffoli.

Quanto às indenizações, ele disse que ainda não há calculo do valor de reparação para os produtores que deixarão a Raposa Serra do Sol, mas antecipou que, como as terras são da União, as indenizações ficarão restritas as benfeitorias realizadas no local.

Colheita

Ayres Britto também definiu nesta manhã que a plantação feita pelos produtores rurais na reserva deverá ser colhida por órgãos do governo. Ele, porém, afirmou que arrozeiros serão indenizados sobre o valor da safra.

O presidente do TRF da 1a Região avisou que vai até a reserva indígena na semana que vem para comunicar oficialmente a decisão do Supremo aos produtores de arroz. Sua ideia é explicar como deve ser feito o processo de desocupação para que os não índios não cometam irregularidades.

Ayres Britto se reúne na noite desta quarta-feira com o governador de Roraima, José de Anchieta Junior, para pedir o apoio do estado na desocupação da reserva.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Tecumseh: líder Shawnee ou Freemason?

Estima-se que Tecumseh, o famoso Chefe Shawnee, viveu entre 1768 e 1813.

Tecumseh foi respeitado, também, pelo “homem branco”, pois trata-se de um líder que não se furtou de conduzir seus guerreiros ao encontro das tropas americanas. Sua obstinação em fortalecer os nativos foi fundamental para que ele criasse uma confederação com todas as tribos do Oeste e do Sul da América do Norte para garantir que o “Ohio River Valley” se tornasse um limite permanente da “invasão branca” aos territórios indígenas.

Em 1812, foi agraciado como um general de brigada pelos Ingleses, como uma homenagem pelo seu caráter e respeito aos seres humanos. Tecumseh teve sucesso em persuadir sua tribo a interromper a prática de torturar prisioneiros.

Conta-se que, na batalha do forte Meigs, Tecumseh preservou os prisioneiros americanos de um massacre iminente. Os Maçons Livres contam em seus registros que o Grão Mestre de uma Potência Maçônica, na Virgínia, Robert G. Scott, escreveu em 1845 que Tecumseh - depois que sua vitória sobre um destacamento da ligação do noroeste do exército liderado pelo general Winchester - reconheceu o grito de um “Freemason” entre os prisioneiros americanos. Mesmo sem que exista qualquer registro de iniciação daquele líder Shawnee nos mistérios da Maçonaria Universal, Tecumseh teria agido como um verdadeiro Maçom Livre, poupando todos os prisioneiros de uma chacina pelos guerreiros shawnee.

É creditada à Tecumseh a seguinte mensagem:

“Onde estão hoje os pequot? Onde estão os nagarransett, os moicanos, os pokanoket e muitas outras tribos outrora poderosas de nosso povo? Desapareceram diante da avareza e da opressão do Homem Branco, como a neve diante de um sol de verão. Vamos nos deixar destruir, por nossa vez, sem luta, renunciar a nossas casas, a nossa terra dada pelo Grande Espírito, aos túmulos de nossos mortos e a tudo o que nos é caro e sagrado? Sei que vão gritar comigo: “Nunca! Nunca!”