Muitas vezes o ser humano sente-se procurando por algo, alguma informação, algum afazer que preencha aquele vazio que o faz questionar a sua existência. O espaço religioso de cada ser é realmente sagrado, mas ao contrário do que é lugar comum ouvir-se nas doutrinas religiosas - de que o vazio é a falta da religião ou de um contato pleno com Deus através da oração - estamos em uma era em que a verdadeira oração é feita de muitas formas diferentes, tais como palavras que purificam através de sua beleza ou sua vibração; da luz emitida por sacramentos religiosos ou por crenças e fé; pela plenitude do ser que harmoniza-se com a natureza através do nivelamento de sua vibração com os elementos naturais.
Busque-se na maior das obras Divinas, a natureza, os elementos necessários e o resultado será o preenchimento daquele "vazio" em sua totalidade. Alimente-se de forma mais naturalista e a saúde será plena. Sim, plena tal como o Deus Supremo ("Nhanderu ete") nos deu a nossa vida (ou existe alguma dúvida de que Deus nos quer saudáveis e nós é que contrariamos esse desígnio e cuidamos mal de nosso espírito e corpo, de forma a trazer a doença ao "templo de nosso espírito"?).
Experimente ouvir essa canção, imaginando-se em uma grande mata, com cachoeiras e flores. Imagine-se nesse paraíso e sinta de verdade o seu espírito lá, saudável e pleno. Ao atingir a plenitude ou você ri ou você chora, mas em ambos os casos de felicidade.
Faça outra experiência: escute essa canção comendo uvas frescas, maçãs, bananas ou outras frutas. Mastigue bem cada pedaço do alimento e sinta seu sabor, perceba a energia tomando o seu corpo através de uma prática totalmente telúrica e material. Você sentirá o poder dessa canção.
Por fim, agradeça a Deus ou à Mãe-Terra por esse presente.
Cuide-se, cuidando de sua casa: a sua Mãe-Terra.
Deus está falando com você"
Um homem sussurrou: Deus fale comigo! E um rouxinol começou a cantar, mas o homem não ouviu.
Então o homem repetiu: Deus fale comigo! E um trovão ecoou nos céus, mas o homem foi incapaz de ouvir.
O Homem olhou em volta e disse: Deus deixe-me vê-lo! E uma estrela brilhou no céu, mas o homem não a notou.
O homem começou a gritar: Deus mostre-me um milagre! E uma criança nasceu, mas o homem não sentiu o pulsar da vida.
Então o homem começou a chorar e a se desesperar: Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo!... E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro. O homem espantou a borboleta com a mão e desiludido continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo.
Vídeo em destaque
Mensagem do Blog Povo Ameríndio para o Dia do Índio de 2009
"Mas agora ele só tem o 19 de Abril..."
Muito se fala sobre o passado, especialmente sobre o extermínio dos índios norte-americanos. E o presente, e os índios brasileiros? Este vídeo de 3min e 43s apresenta uma visão forte sobre o assunto.Essa é uma homenagem do Blog Povo Ameríndio a todos aqueles que são nativos das américas ou seus descendentes.
Se você está usando o Firefox e não consegue assistir ao vídeo, clique aqui, faça o download do plugin e instale.
sábado, 9 de julho de 2011
O que é Xamanismo?
Nome genérico dado às atividades de práticas mágicas, geralmente realizadas por um xamã, ou feiticeiro, que busca contatar mundos e forças sobrenaturais, invocar ou incorporar espíritos ou entidades divinas. Aparece em diferentes cultos religiosos da Ásia Central e Setentrional, África, Américas e Oceania, em culturas antigas em diferentes estágios de evolução, particularmente nas sociedades indígenas. Por essa razão, o xamanismo não é considerado uma religião propriamente dita, mas um traço característico a diversas religiões. Usualmente, as principais tarefas destinadas a um xamã são a cura, a adivinhação e a busca de soluções para problemas ou questões da coletividade. É comum que o xamã entre em estado de transe emocional e que utilize plantas, animais e minerais em sessões rituais, que podem incluir a ingestão de bebidas muitas vezes alucinógenas.
(FONTE: http://www.renascebrasil.com.br/f_religiao10.htm)
(FONTE: http://www.renascebrasil.com.br/f_religiao10.htm)
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domingo, 13 de março de 2011
Seleções Xamãnicas II
A Grande Invocação Oração Xamânica
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domingo, 27 de fevereiro de 2011
Bela imagem de um Wampanoag forjando sua canoa
O navio Mayflower ancorou em 11 de Novembro de 1620 em Cape Cod, situado no atual Estado de Massachussetts, onde os 102 passageiros fundaram o povoado de Plymouth (Nova Inglaterra, EUA).
Em Plimoth estavam os Wampanoag, índios que usam o fogo para transformar os troncos das árvores em canoas.
De acordo com o articulista Enã Rezende, do site "Recanto das Letras": "Graças a ajuda recebida dos Wampanoag, os peregrinos resolveram agradecer aos indígenas pela boa colheita, por isso convidaram os chefes das tribos que os ajudaram junto com 90 guerreiros, e fizeram uma festa que durou três dias que recebeu o nome de Thanksgiven Day, no português "Dia de Ação de Graças", essa celebração acontece até hoje entre os Norte Americanos, que se é comemorado na quarta e quinta feira do mês de Novembro e a maioria das famílias se reúnem para um jantar onde são servidos peru, vegetais da época de outono e torta de abóbora."
Nosso colaborador, Rafael Guerra Tavares (Providence, Rhode Island, EUA), enviou uma foto tirada por Ted Curtin, ilustrando uma parte do trabalho de moldagem de uma canoa através do fogo, sendo feita por um Wampanoag.
Em Plimoth estavam os Wampanoag, índios que usam o fogo para transformar os troncos das árvores em canoas.
De acordo com o articulista Enã Rezende, do site "Recanto das Letras": "Graças a ajuda recebida dos Wampanoag, os peregrinos resolveram agradecer aos indígenas pela boa colheita, por isso convidaram os chefes das tribos que os ajudaram junto com 90 guerreiros, e fizeram uma festa que durou três dias que recebeu o nome de Thanksgiven Day, no português "Dia de Ação de Graças", essa celebração acontece até hoje entre os Norte Americanos, que se é comemorado na quarta e quinta feira do mês de Novembro e a maioria das famílias se reúnem para um jantar onde são servidos peru, vegetais da época de outono e torta de abóbora."
Nosso colaborador, Rafael Guerra Tavares (Providence, Rhode Island, EUA), enviou uma foto tirada por Ted Curtin, ilustrando uma parte do trabalho de moldagem de uma canoa através do fogo, sendo feita por um Wampanoag.
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
Lenda Sioux mostra que as aves podem ensinar humanos a se relacionarem
Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta que ficaremos sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
- E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres. Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar. Então o velho disse:
- Jamais se esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.
A moral dessa história é a sugestão para que liberemos as pessoas que nós amamos para que elas possam voar com as próprias asas.
Essa é uma verdade nas relações de casamento e também familiares, de amizade e profissionais. Respeitar o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas é a prática de quem sabe que somente livres as pessoas são capazes de amar.
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta que ficaremos sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
- E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres. Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar. Então o velho disse:
- Jamais se esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.
A moral dessa história é a sugestão para que liberemos as pessoas que nós amamos para que elas possam voar com as próprias asas.
Essa é uma verdade nas relações de casamento e também familiares, de amizade e profissionais. Respeitar o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas é a prática de quem sabe que somente livres as pessoas são capazes de amar.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Seleções Xamãnicas I
Para os índios, a música serve como meio de contato com as forças espirituais que controlam o universo.
O grande tema das músicas é a Natureza. Na mitologia de várias etnias indígenas, são os animais que ensinam a música aos homens.
Na bela história dos índios Wakuénai, do Amazonas: o criador do Universo que é chamado Kuwai, cantou e com sua voz deu origem a todas as coisas que existem. Quando Kuwai morreu e se transformou em árvore, os índios construíram flautas de sua madeira e tocaram para que o Universo não morresse também.
(FONTE: http://www.iande.art.br)
A partir de hoje, o BLOG POVO AMERÍNDIO inicia a publicação da série: SELEÇÕES XAMÂNICAS. Aproveite e viaje através da sonoridade de mantras ou músicas místicas indígenas.
O grande tema das músicas é a Natureza. Na mitologia de várias etnias indígenas, são os animais que ensinam a música aos homens.
Na bela história dos índios Wakuénai, do Amazonas: o criador do Universo que é chamado Kuwai, cantou e com sua voz deu origem a todas as coisas que existem. Quando Kuwai morreu e se transformou em árvore, os índios construíram flautas de sua madeira e tocaram para que o Universo não morresse também.
(FONTE: http://www.iande.art.br)
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