
Ó Grande espírito, qual a voz eu escuto nos ventos,
E qual o sopro dá a vida ao mundo todo, escute-me
Venho eu em sua presença, como um de seus muitos filhos,
Eu sou pequeno e fraco,
E preciso de sua força e sabedoria.
Deixe me vagar pela beleza e faça meus olhos
sempre contemplarem o vermelho e púrpura do pôr do sol.
Faça minhas mãos respeitar as coisas que você fez,
Meus ouvidos afiados o suficiente para ouvir sua voz.
Faça me sábio, assim poderei conhecer as coisas que você
Tem ensinado ao meu povo, e as lições que você
tem escondido atrás de cada folha e cada pedra.
Eu procuro a força, não para ser superior aos meus irmãos,
Mas para estar hábil a lutar contra o meu grande inimigo -- eu mesmo.
Deixe-me sempre preparado para chegar até você com mãos limpas e olhos francos,
Então quando a vida desvanecer como o desvanecente pôr do sol,
Meu espírito irá até você sem nenhuma vergonha.
2 comentários:
Que texto mais lindo..Como praticamente todos os textos originais dos povos indígenas esse é mais um texto genial pela sua simplicidade e profundidade. Obrigada por ter postado estas palavras lindas...
Um abraço!
Nós é que agradecemos a você Anna. Continue conosco!
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